Pesquisas Complementares



1. Feira no Japão mostra tecnologias de reconhecimento facial


 


Monitoramento de funcionários

      Uma empresa japonesa está lançando em uma feira de tecnologia em Yokohama, no Japão, um "software" para reconhecimento de rosto para uso comercial.
      Com o aumento da preocupação com a segurança em todo o mundo, a empresa Omron decidiu oferecer um programa que ajuda as companhias a identificar se os funcionários estão entrando em áreas onde não deveriam, por exemplo.

Aplicação em veículos

      A companhia disse que vem trabalhando nesse tipo de tecnologia desde 1995, e que possíveis avanços podem ser aplicados em veículos. Ao identificar o rosto do motorista, o computador define a altura programada com antecedência para o assento dentro do carro.
     "Este programa pode ler várias características faciais, como a posição dos olhos, do nariz ou da boca, comparando com imagens já capturadas pela câmera de segurança", diz Ryoji Ohashi, representante da Omron. "Pode detectar o rosto de pessoas específicas."
 
Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br



2. Robô-atriz estreia nos palcos em festival no Japão






Robô atriz

     Um robô fez sua estreia no teatro em um festival de Tóquio, no Japão.
     A atriz robô, "Geminoid EFE", interpreta seu primeiro papel na peça "Sayonara". Ela contracena com uma atriz humana, a norte-americana Bryerly Long. "Geminoid EFE" interpreta uma androide que cuida de uma mulher prestes a morrer. Durante a peça, a androide também recita poesia para a mulher em estágio terminal da doença.
     O diretor da peça, Oriza Hirata, afirmou que os robôs não deverão substituir os atores humanos e "Geminoid EFE" representa o surgimento de um novo tipo de ator.
Hirata usa robôs em suas peças desde 2008, mas esta é a primeira vez que ele usa um androide mais parecido com um humano. Ele diz que adora trabalhar com estas máquinas, pois todos os problemas de interpretação podem ser resolvidos rapidamente.
     O diretor também conta que os robôs atores são um sucesso de público.

Requer um humano

     "Geminoid EFE" fica sentada durante toda a peça. A maioria de seus movimentos e sua voz são controlados por um técnico, humano, que fica nos bastidores.
     O criador da androide, Hiroshi Ishiguro, da Universidade de Osaka, desenvolveu a atriz robô como uma versão mais barata. Outros robôs semelhantes podem chegar a custar US$ 1,2 milhão. Ela tem apenas doze motores para suas expressões e movimentos.
Ishiguro diz até que, além de parecer muito com seres humanos, androides podem ser melhores atores.
     Mas, para a atriz que contracena com "Geminoid EFE", a sensação é de solidão no palco.
Bryerly Long conta que se sente um pouco sozinha, pois existe uma certa distância. "Apesar de a atriz robô ter presença de palco, não é uma presença humana".
     A americana Long pode ser a primeira atriz a realmente dividir o palco com um androide e, tudo indica que a audiência aprovou a performance de "Geminoid EFE", talvez porque só mesmo um androide pode interpretar um robô à altura.

Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br



3. Nova versão do robô Asimo é capaz de tomar decisões





     A Honda apresentou uma versão do robô "Asimo" com uma série de melhorias, incluindo o que a empresa chama de tecnologia de controle autônomo.
     O robô está em desenvolvimento há 11 anos e espera-se que um dia ele possa ajudar as pessoas em tarefas diárias. De acordo com a empresa, o "Asimo" passou de uma máquina automática, que podia realizar tarefas específicas, para uma máquina autônoma, que pode tomar decisões baseadas no ambiente, como por exemplo, detectar e desviar de obstáculos usando sensores.
     Entre outros avanços, a Honda também fortaleceu e aumentou a amplitude dos movimentos das pernas do "Asimo". Isso permite que o robô a ande sobre superfícies irregulares, corra para trás ou fique em uma perna só.
     Durante o desenvolvimento do projeto "Asimo"  já realizou diversas tarefas nesse período, desde entregar bebidas e mover materiais de escritório, até mesmo conduzir uma orquestra. Apesar dos avanços, o "Asimo" não deve chegar às nossas casas tão cedo.

Fonte: idgnow.uol.com.br




4. Papero, o mais novo robô pessoal






     Surge mais um nome na lista dos "robôs pessoais". A maioria dos aficionados já se acostumou com "Asimo", "Aibo" e "Pino". Agora é a vez do "NEC Papero". "Papero" é um acrônimo para "PArtner PErsonal RObot", algo como "parceiro pessoal". Ele é uma evolução do "R100", lançado em 1.999, e foi projetado para auxiliar em tarefas domésticas e assistir crianças, idosos ou pessoas com mobilidade limitada.
      Ao contrário dos seus "colegas", o "Papero" tem um visual bastante diferente, mais parecendo um brinquedo pedindo carinho do que um avançado robô dotado do que há de mais moderno em termos de sensores e reconhecimento de voz e imagem. Ele também não se move por pernas, mas através de três rodas, numa estrutura semelhante ao "R2-D2" (personagem robotizado do filme "Star Wars").
      Também de forma diferente dos outros robôs pessoais, o "Papero" se destaca pela interface com o ser humano. São sensores que permitem que o robô ouça, saiba de onde vem o som e reconheça pessoas. Uma câmera de 330.000 pixels permite que o robô reconheça pessoas que se aproximem dele, através do rastreamento de rostos na imagem captada pela câmera. A mesma câmera serve para identificar obstáculos e mesmo gravar cenas como um filmadora comum.
      O sentido de audição emprega quatro microfones. Três deles servem para detectar a origem do som, através da comparação das diferenças de tempo de que o som leva para atingir cada um deles. O quarto microfone é utilizado para reconhecimento de voz. Atualmente o "Papero" já reconhece 650 palavras mas pode pronunciar mais de 3.000. Não há limitações técnicas para esses números que crescerão rapidamente agora que o robô saiu do laboratório para testes de campo. Futuros proprietários do "Papero" poderão baixar arquivos via Internet para incrementar seu vocabulário.
      Outros sensores, de toque e proximidade, tornam o robô capaz de detectar quando alguém toca sua cabeça ou mesmo levante-o e tente carregá-lo. Ao ser tocado, o "Papero" identifica a pessoa por meio de sua câmera e faz saudações diferenciadas conforme a do interlocutor. Ele conversará de forma diferente se se tratar de uma criança ou de um adulto.
      Cinco sensores ultrasônicos tornam o "Papero" capaz de circular livremente pela casa, sem o risco de colisões com móveis ou pessoas. Não haverá também o risco de que ele fique encalhado em algum desnível da casa ou despenque escada abaixo.
      Atendendo a comandos de voz, o "Papero" pode acionar equipamentos por controle remoto, como TVs, aparelhos de som, além de responder data e hora e fazer gracinhas, como dançar ou jogar vídeo-game.
      A equipe de engenheiros da NEC pretende que o "Papero" seja um auxiliar de comunicações completo, podendo colaborar para idosos, crianças ou deficientes solicitarem ajuda ou instruções. O robô interpretará as solicitações ou as situações que presenciar e será capaz de acionar ajuda externa, através de telefone, Internet etc.      Para facilitar e baratear a produção, o "Papero" funciona baseado na arquitetura PC (microcomputador). Os trinta protótipos distribuídos para avaliações são baseados num Celeron 500 MHz, rodando Windows 98.

Fontes:

www.inovacaotecnologica.com.br
www.youtube.com



5. Roteador Wi-Fi japonês assume o lugar das tomadas


     A empresa japonesa Planex Communications lançará no mês que vem um roteador para sinais de redes sem fio que pode ocupar o lugar das tomadas. O dispositivo "MZK-KR150N" foi projetado para que boa parte de seus componentes fiquem escondidos na parede, deixando apenas a sua antena, entrada para cabo de rede e alguns botões de controle para fora.